quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Te visto com a fantasia de meu Mundo
vermelha, princesa, sedenta de prazer.
Minha mão desenha teu tecido
Em tua pele, um gemido.
As alas se abrem
A Noite nos invade,
enquanto preenchemos o Universo.
Vejo todos os versos de tuas mil formas
Perco-me em cada orla de teu corpo nu
Vadio menino por este imenso Azul.
Entrego desejos e palavras
Construo minha casa em teus lábios
Encontro minha morada ao teu lado
Faço do teu corpo meu espaço.
Sou pele, olhos e boca.
Não há troca, mas entrega.
Me pega, sabendo que sou teu
Me leva... o vôo também é meu.
vermelha, princesa, sedenta de prazer.
Minha mão desenha teu tecido
Em tua pele, um gemido.
As alas se abrem
A Noite nos invade,
enquanto preenchemos o Universo.
Vejo todos os versos de tuas mil formas
Perco-me em cada orla de teu corpo nu
Vadio menino por este imenso Azul.
Entrego desejos e palavras
Construo minha casa em teus lábios
Encontro minha morada ao teu lado
Faço do teu corpo meu espaço.
Sou pele, olhos e boca.
Não há troca, mas entrega.
Me pega, sabendo que sou teu
Me leva... o vôo também é meu.
domingo, 8 de novembro de 2009
os dias não eram perfeitos. haviam contas para pagar, decisões a serem tomadas. haviam prazos, demandas, responsabilidades.
brigávamos em algumas horas, noutras corríamos um do outro para o universo próprio que cada um tem em seu lar.
porém, quando, deitada na cama, suas mãos tocavam seu seios tudo era perfeito.
eu não era nada senão seu amante. o tempo era a imobilidade do vento que esqueceu de soprar.
aquilo era eterno e atemporal.
ali, deitada como uma musa, ela me tinha a contemplá-la. ela sabia que eu jamais poderia livrar-me do desejo de ver tal milagre outra vez. e usava todo meu desejo a seu favor.
suas mãos eram damas do seu próprio prazer. enquanto sentia meu peito pleno de enlevo e meus olhos cegos de qualquer outra imagem...
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